Quando os mestres da lei que eram fariseus o viram comendo com pecadores e publicanos, perguntaram aos discípulos de Jesus: “Por que ele come com publicanos e pecadores?” Ouvindo isso, Jesus lhes disse: “Não são os que têm saúde que precisam de médico, mas sim os doentes. Eu não vim para chamar justos, mas pecadores”. Marcos 2:16-17 NVI
A Cruz do Calvário erigiu-se num monte, numa véspera de sábado, nos arredores de Jerusalém. A cruz da Paulista ergueu-se sobre um trio elétrico, no último domingo, no coração da cidade de São Paulo. E ambas carregavam pecado. E ambas escancaravam sofrimento.
Esta última, entretanto, nos acertou em cheio. Por quê? Ora, — me dizem — porque uma LGBT estava lá dependurada!
E qual o motivo do escárnio? — devolvo. Fôssemos ela, eu ou você, todos nós fomos dependurados no Calvário com Jesus. O Messias inocente fez-se o maior pecador de todos os tempos para que lavasse de nós o pecado, e, mesmo assim, a bela mensagem de amor da Cruz fica escanteada quando tratamos os homossexuais. Mal sabemos nós que a Cruz do Calvário existiu para que a cruz da Paulista não tivesse que existir.